Após a debandada e com o ladrão ja vencido pelo tempo e cansaço tropecei num paralelepído e agora colho dolorosas marcas em diversas partes do corpo, que por si so contam a história da empreitada! Meu ano novo acabou oficialmente as 7:40 da manhã, a rua toda estava alucinada, gente deitada no chão, gente brigando, gente rindo, chorando, roubada, enfim, emoções dignas de um final de ano novo, para momentos assim tem se uma música, Todo carnaval tem seu fim, do Los Hermanos, ta aí uma música que retrata perfeitamente finais loucos de festas. Hoje postarei uma poesia mais introspectiva, a inspiração usada para ser feita foi meu quase assalto, momento esse em que se misturaram o medo, adrenalina, enfim, um misto de sentimentos dos quais há dificuldade em externar com maior clareza. Ela é uma poesia que puxa mais um lado melancólico de cada um e que precisa ser exposto, escancarado, mesmo porque o mundo nunca foi ou será perfeito, cada qual possui angústicas, traumas, sofrimentos de maneira geral e que se a humanidade tivesse prazer e consideração para dividi-las, concerteza seríamos pessoas muito melhores e muitas barabaríes atuais não seriam ingnoradas:
Veneno
Revelam-se os profetas!
Poucas são as palavras, muitos os intentos...
Eis que dia a dia um sincero repúdio me consome!
E uma nota deixarei sem citar meu nome.
Sinto que apenas o ar que se respira não me satisfaz.
Que as roupas que me vestem, nunca farão de mim o melhor rapaz!
Que não importa quão frio esteja ou quantas gotas de chuva cair...
Sempre estarei internamente a ruir!
A destruir um eu que não mais reconheço,
e que muito pouco tenho de apreço.
Pois sei que cada escolha tem seu preço...
E o raiar de um novo dia sempre revelará um novo berço!
Dor?! Não sinto mais dor!
Reconheço apenas um ínfimo clamor...
De um eu que já perdeu por completo qualquer valor,
e que já se desapegou de qualquer novo ou antigo amor!
Nada em vida irá me satisfazer.
Enquanto meu coração pouco tiver a me dizer...
A mente que por hora desliga.
Estará permanentemente em intriga!
Cochichos, sussurros e murmúrios que movem um mundo insano.
Que estará permanentemente mundano.
Cercado de vícios, calores e dores...
Daqueles apesar de notar que falta água seu jardim,
jamais regarão suas flores!
Pedruba Guedes
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