domingo, 26 de dezembro de 2010

E se aproxima...

O fim de ano. Faltam poucos dias para que 2011 já se inicie e com ele um mundo de possibilidades. Hoje, típico dia ensolarado em Floripa e perfeito para que se possa passar o dia entre a família e/ou os amigos, e para aqueles que gostam de escrever, perfeito para se inspirar e botar a criatividade para fora e a mente em dia com o coração. Logo em breve estarei postando também textos de crítica ou apenas de simples opiniões e divagações minhas, porém por enquanto irei continuar com as poesias e até o dia 31 creio que escreverei mais umas 2 ou 3 vezes no blog, portanto, terá conteúdo novo no blog até o ano novo. Prometo desde já também na postagem de ano novo escrever além das corrigueiras poesias, um texto que defina bem o que penso, espero de 2011 e será uma boa oportunidade de agradecer aos amigos, familiares, enfim, as pessoas que sempre me apoiaram  e/ou tenho apreço nessa vida. Publicarei logo em seguida duas poesias minhas, a primeira mais antiga e a segunda mais nova, espero que curtam, a intenção é a de sempre progredir e aprender tanto com os elogios quanto com as crítícas:



Desfeito

Não quero, não mais desejo!
Seus braços, abraços, hoje formam um laço imperfeito.
Não mais me corrija, não faço mais parte de seus erros!
Tuas palavras são para mim mero escárnio!
Teus beijos, lábios que não mais me apetecem,
E se for para ver os teus olhos, que eu veja no lugar o escarro!
Do que um dia foi o nosso amor, que hoje se resume apenas a dor...
Dor vivida, sentida, ungida a cada nascer de sol que me trazer um pedaço de você
E que se a cada pôr do sol eu me lembrar dos porquês!
Que eu jamais sinta pena de mim, mas sim de você!
Pois dormirás sempre em sua cama um pobre vagabundo,
Que jamais sentirá pena do mundo...
Que um dia para mim já levou o seu nome.
E que agora, adormece em silêncio profundo...
Talvez um dia ele grite? Berre? Se desespere?
Procurando novamente este que até ontem para ti era eterna chama
E morada segura de seus mais tórridos insólitos sonhos?!
Não acredito e nem creio em milagres
E tenhas certeza, se partires, fostes tardes
E se mesmo assim teus lábios quiserem um dia voltar
Não terão mais os meus para se afogar
E estarás você eternamente a se perguntar...
Se um dia eu fui apenas seu
Quando em outros braços eu estiver!

                                                          Pedruba Guedes



Sabes

Conheça os teus rumos, caminhos.
Sabes que apesar dos desfechos das tuas escolhas...
Elas não resultaram em meros erros!
Por isso não faça delas duradouros enterros.
Pois a verdade é que sempre serão vitórias!
Escolher um caminho e ir até o final, até últimas conseqüências,
mostra o quanto lutastes e fores determinado a lutar por elas!
E que não importassem quantas fossem, pelo caminho, as mazelas...
Você acreditaria, mesmo que após um final inglório,
seguiria seu coração e veria com bons olhos.
Que fostes humilde e simplório!
Que quando se acredita, afasta-se o medo do perder...
E segue-se rumo ao infinito sabendo vencer!
Jamais desistas de amar a escolha que fizestes,
pois elas dirão, no fim das contas, o valor de suas vestes!
Tenha, fundo no peito, uma paixão incólume.
E peça a ela força para as angústias afastar,
E que sempre zele para que em paz possas estar.

Pedruba Guedes

Um comentário:

  1. Otimas poesias Pedruba, principalmente a segunda, revigorante!
    Abraço, do teu amigo Matheus!

    ResponderExcluir