Desfeito
Não quero, não mais desejo!
Seus braços, abraços, hoje formam um laço imperfeito.
Não mais me corrija, não faço mais parte de seus erros!
Tuas palavras são para mim mero escárnio!
Teus beijos, lábios que não mais me apetecem,
E se for para ver os teus olhos, que eu veja no lugar o escarro!
Do que um dia foi o nosso amor, que hoje se resume apenas a dor...
Dor vivida, sentida, ungida a cada nascer de sol que me trazer um pedaço de você
E que se a cada pôr do sol eu me lembrar dos porquês!
Que eu jamais sinta pena de mim, mas sim de você!
Pois dormirás sempre em sua cama um pobre vagabundo,
Que jamais sentirá pena do mundo...
Que um dia para mim já levou o seu nome.
E que agora, adormece em silêncio profundo...
Talvez um dia ele grite? Berre? Se desespere?
Procurando novamente este que até ontem para ti era eterna chama
E morada segura de seus mais tórridos insólitos sonhos?!
Não acredito e nem creio em milagres
E tenhas certeza, se partires, fostes tardes
E se mesmo assim teus lábios quiserem um dia voltar
Não terão mais os meus para se afogar
E estarás você eternamente a se perguntar...
Se um dia eu fui apenas seu
Quando em outros braços eu estiver!
Pedruba Guedes
Sabes
Conheça os teus rumos, caminhos.
Sabes que apesar dos desfechos das tuas escolhas...
Elas não resultaram em meros erros!
Por isso não faça delas duradouros enterros.
Pois a verdade é que sempre serão vitórias!
Escolher um caminho e ir até o final, até últimas conseqüências,
mostra o quanto lutastes e fores determinado a lutar por elas!
E que não importassem quantas fossem, pelo caminho, as mazelas...
Você acreditaria, mesmo que após um final inglório,
seguiria seu coração e veria com bons olhos.
Que fostes humilde e simplório!
Que quando se acredita, afasta-se o medo do perder...
E segue-se rumo ao infinito sabendo vencer!
Jamais desistas de amar a escolha que fizestes,
pois elas dirão, no fim das contas, o valor de suas vestes!
Tenha, fundo no peito, uma paixão incólume.
E peça a ela força para as angústias afastar,
E que sempre zele para que em paz possas estar.
Pedruba Guedes
Otimas poesias Pedruba, principalmente a segunda, revigorante!
ResponderExcluirAbraço, do teu amigo Matheus!