sábado, 23 de abril de 2011

A ser

É preciso assumir o ritmo...
Que de qualquer forma, será somente seu.
Que se renova a cada vão pensamento!
Te leva a crises impossíveis de suportar,
e a momentos que se merece recordar.
Manter-se alerta sempre!
Sabendo que o tempo é uma ampola...
Que insiste em recomeçar infindável.
Te engole e destrói!
Pensar é em insônia ficar.
Porém, é preciso continuar...
Respirar....
Existir...
Continue!
Existir é crer num milagre diário.
Complexo, irracional e independente!
Não importa quantos riam de você!
Duvidem de você!
Quanta falta fará!
Ou coisas nessa vida deixar, esquecer.
Fundamental é insistir em si!
Aceitar de bom grado suas crises,
insônias,
saudades,
bondades, maldades.
Ser gigante, é ser capaz!
E ser capaz é acreditar que ante a própria complexidade...
Terás em mente sempre, um caminho trilhado em humildade!


Pedruba Guedes

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desnudo


Nu, diante de tudo,
e o tudo, nada mais é além de você.
Com sinceridade eu falei e sem saber...
O tempo, o vento e o silêncio vieram me castigar.


Todo amor nutrido, foi confesso!
Da dignidade me despeço.
 O teu silêncio nutriu minha dor...
E hoje, me dividirei em dissabor.


Seja lá o que for que meus olhos vêem...
 Somente nos teus eles crêem!
E quando se fecham, ficam em ti a sonhar.


Sinônimos para mim, são teu nome e o amor.
 Passarei o resto da vida a desdenhar...
Vivendo eternamente no meu amor acreditar!


Pedruba Guedes

sábado, 9 de abril de 2011

Muito tempo sem postar, mas, cá estou!











Então caros amigos, fiquei um tempo sem atualizar, novamente, escrevendo muitas coisas, lendo e procurando me inspirar mais enfim, fazer com que a minha obra atinga seu ápice não apenas em sua forma, mas que ela também inspire vocês de alguma forma, que essa corrente se espalhe para seus amigos, familiares, conhecidos... e assim possamos fazer do brasil um país mais culto, que admire arte escrita e que possa definir e espressar melhor os próprios sentimentos. Como de costume, postarei 2 músicas e logo após, 2 poesias de minha autoria. A primeira música é de uma banda que eu tenho muito apreço, aliás eles tocaram recentemente em floripa e me fizeram após o show, ser mais um de seus fãs, acredito que vocês também conheçam essa música, pois a mesma tocou numa novela, teve projeção em rádios, enfim, sendo mais direto, a música é a sinceramente do Cachorro Grande, meio romântica, meio sinceridade do compositor, se possível para quem não conhece recomendo que ouçam. A segunda é uma do velhas virgens, minha banda de coração, sou fanático por esses caras, que cantam pra todo mundo se divertir, cada show deles é uma nova emoção, eles cantam o que muita gente tem medo de cantar, e essa musica se chama dinheiro pra torrar, tenho certeza que trára algumas lembranças a todos. E quanto as poesias, leiam e digam o que acharam... sem mais delongas:


Sinceramente
Cachorro Grande

Sinceramente, você pode se abrir comigo
Honestamente, eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Eu acertei
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Por que nada é em vão
Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você
Sinceramente, você pode se abrir comigo
Honestamente, eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Eu acertei o pulo quando te encontrei
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Por que nada é em vão.




Dissabor

Sempre só, eternamente um sol.
Penso há muito tempo...
Que jamais acabou!
Pouco tenho, muito tento,
mesmo quando tudo acabou.


Corre o tempo, espero o vento...
Brisa pouca que o tempo levou.
Que leve com ela a dor sem cor,
e desse instante todo o dissabor!


Mesmo que me frustre, insulte!
O desprezo dos muitos que me derrubam.
Sigo em frente, levanto o leme!
E o dissabor? Onde o coloco?
Deposito na ilha, onde deixei o meu primeiro ex amor.


Meras rimas, dissabor, dor...
Rimas essas que com a vida aprendo.
Seja como for, rindo ou sofrendo...
Jamais serão incolores,
 quem sabe lembrem essas dores
Dos melhores, sejam ventos, tempos ou intentos!


Pedruba Guedes



Escravo


Um dia já fostes
mero escravo
da dor...
do amor...
do ciúme...
da entrega...
da refrega...
da mente...
do coração...
da dúvida...
do medo...
e da felicidade!
Não me entenda com maldade.
Com malícia talvez...
Escravos ,todos somos, se ainda não fostes,
Espere a sua vez.
E que seja sem insensatez...
Insensato é quem se nega a ver.
E age em contrapartida sem saber!
Que inevitável nos assiste e insiste.
E que a vida nos ensina com toses letais de bondade
E iniqüidade.
Sejam quais forem os homens, seus destinos e cores!
Todos serão iguais perante céus.
Que emolduram vidas em um cordel...
Que escraviza com correntes e arreio!
Mas que quando voltamos a si, no aboli, nem que seja só no papel,
nos envia em telegramas por correio.
O primeiro ensejo!
 E assim, vivemos a esperar...
Nova escravidão que venha em meio ao mais nobre desejo.


Pedruba Guedes