Sinceramente
Cachorro Grande
Sinceramente, você pode se abrir comigo
Honestamente, eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Eu acertei
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Por que nada é em vão
Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você
Sinceramente, você pode se abrir comigo
Honestamente, eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Eu acertei o pulo quando te encontrei
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Por que nada é em vão.
Dissabor
Sempre só, eternamente um sol.
Penso há muito tempo...
Que jamais acabou!
Pouco tenho, muito tento,
mesmo quando tudo acabou.
Corre o tempo, espero o vento...
Brisa pouca que o tempo levou.
Que leve com ela a dor sem cor,
e desse instante todo o dissabor!
Mesmo que me frustre, insulte!
O desprezo dos muitos que me derrubam.
Sigo em frente, levanto o leme!
E o dissabor? Onde o coloco?
Deposito na ilha, onde deixei o meu primeiro ex amor.
Meras rimas, dissabor, dor...
Rimas essas que com a vida aprendo.
Seja como for, rindo ou sofrendo...
Jamais serão incolores,
quem sabe lembrem essas dores
Dos melhores, sejam ventos, tempos ou intentos!
Pedruba Guedes
Escravo
Um dia já fostes
mero escravo
da dor...
do amor...
do ciúme...
da entrega...
da refrega...
da mente...
do coração...
da dúvida...
do medo...
e da felicidade!
Não me entenda com maldade.
Com malícia talvez...
Escravos ,todos somos, se ainda não fostes,
Espere a sua vez.
E que seja sem insensatez...
Insensato é quem se nega a ver.
E age em contrapartida sem saber!
Que inevitável nos assiste e insiste.
E que a vida nos ensina com toses letais de bondade
E iniqüidade.
Sejam quais forem os homens, seus destinos e cores!
Todos serão iguais perante céus.
Que emolduram vidas em um cordel...
Que escraviza com correntes e arreio!
Mas que quando voltamos a si, no aboli, nem que seja só no papel,
nos envia em telegramas por correio.
O primeiro ensejo!
E assim, vivemos a esperar...
Nova escravidão que venha em meio ao mais nobre desejo.
Pedruba Guedes